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Qual é a sua real identidade?

  • Foto do escritor: Célia Chueire
    Célia Chueire
  • 7 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Imagine que alguém chegasse para você agora neste momento e te perguntasse: quem é você?


Saberia a resposta ou complementaria com outras perguntas mais?


Ou então a resposta poderia ser: eu sou advogado, sou engenheiro, sou dentista, sou professor, sou caminhoneiro, sou escritor e por aí vai. Nada de errado com isso, de fato nossa profissão e trabalho possivelmente ocupam grande parte de nosso tempo, isso é inquestionavelmente de fundamental importância e totalmente compreensível em se associar quando lhe perguntam quem é você.


Mas e se formos um pouco além, será que você é só o que está escrito na sua carteira de trabalho ou no seu posto de trabalho? Será que a sua profissão te define como pessoa?


E se pensarmos que a resposta seja não. Que talvez uma pessoa vá muito além do cargo que ela exerce, que ela encerra em si mesma um universo com toda uma complexidade que reflete ao infinito, e que grande mistério seria este. Talvez ainda não compreendamos muito de nós mesmos, talvez não paramos muito para nos investigar, passar um “quality time” curtindo nossa própria companhia, aliás pense quando foi a última vez que o fez.


Fato é que nossa rotina, os nossos tantos afazeres podem quase que ironicamente nos afastar de nós mesmos, podemos nos passar despercebidos, sem sequer perceber que vamos caminhando nesse rumo gradativamente, nos esquecendo do nosso eu, do nosso ser.


Nossa identidade pode talvez estar relacionada com a consciência de nós mesmos, ou seja, na percepção que temos de nossa própria existência. Podemos talvez explorar esta noção ao exemplificar como esta consciência influencia em nossa ação no mundo, ou seja, ao perceber que sua própria ação pode fazer diferença ao que nos cerca.


A exemplo, temos na escala de carreira um início como júnior, depois pleno e sênior. O júnior está em início de carreira, aprendendo, sendo treinado, e ainda precisa ser guiado e acompanhado de perto para revisões e feedbacks. O pleno já não precisa de tanto acompanhamento, já tem autonomia de ação, basicamente ouve coordenadas e as realiza.


O sênior já é aquele que pensa estrategicamente, ou seja, ele busca por soluções e não apenas recebe coordenadas da empresa. Ele já é capaz de montar times e liderar pessoas.


Neste panorama temos ilustrado como a ação de uma pessoa com níveis de senioridade em uma empresa pode trazer impactos cada vez mais robustos e complexos em seu ambiente de trabalho. Mas a outra questão também é que nesta escada, o nível de consciência de seu cargo também segue uma mudança, e analogamente imagine o que a consciência de si mesmo não poderia fazer nos mais diversos campos de sua vida.


Portanto, procurar compreender melhor qual a sua real identidade pode não só te ajudar em sua carreira, que de fato é algo muito importante, mas sugerir que esta não é a única área que pode ser ajudada. O ser humano em toda sua complexidade possui diversos campos onde podemos trabalhar e aprimorar, e na verdade é exatamente esta busca de melhoria que só traz mais um argumento para a resposta de qual é sua real identidade.


Quanto mais vamos nos conhecendo, mais vamos percebendo a importância de sermos honestos conosco e a partir disto identificarmos onde precisamos melhorar, um verdadeiro sentimento que haure a busca do enriquecimento constante de si próprio e alimenta e justifica quase que como um ciclo esta busca incessante de sermos um pouco melhor a cada dia.


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