A união faz a força, então eu tomo banho
- Célia Chueire

- 10 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

A união faz a força como se costuma dizer. Valeria dizer que a segunda depende da primeira, que a força de um grupo ou de uma equipe depende da união real entre os seus integrantes?
Um mais um é mesmo igual a dois? Será? Verdade seja dita, em ambiente de trabalho o resultado pode ser inferior a esse. Razão? Ego.
É uma situação que remete a algumas cenas do antológico TEMPOS MODERNOS, de Charlie Chaplin, 1936. Ambientes opressivos de produção, de ações repetitivas, em que homens nada mais são do que meras máquinas de carne e osso, obrigados a produzir mais em menos tempo, a qualquer preço, porém com resultados previsivelmente desastrosos. Lá como cá, um ser humano ao lado de outro, não implica em somar forças. Podem constituir um grupo, mas não uma equipe.
Se a soma dos esforços individuais já produz algum efeito, o que não se deveria esperar se houvesse então, a propalada sinergia, ou seja, quando o todo é maior e melhor que a simples soma das partes ou dedicação de cada um? Sim, um mais um pode ser mesmo, no mínimo, igual a três. Esse é o sonho nada secreto do empresário, do líder de uma equipe, de um gerente esperançoso, mas pode também ser “o” pesadelo, ao perceber quanto mais poderia ser e fazer, se tivesse uma verdadeira equipe.
Ser muito mais do que é, produzir muito além das metas indicadoras de sucesso. Líderes e liderados, a cada dia, poderiam dedicar-se a promover um ambiente de satisfação mútua e de cooperação, em lugar de apagar incêndios dos desencontros de “equipe” e quase sempre gastar boa parte de sua expertise para desanuviar a toxicidade dos relacionamentos. Produtividade e energia criativa prejudicadas, no que deveria ser uma equipe de verdade. Drenadas as forças das partes, o resultado é potencialmente abaixo e desmotivador.
Paul Meyer, um dos mestres da indústria do desenvolvimento humano contratou pessoas talentosas para compor uma equipe do seu negócio de seguros, porém não viu a produtividade desabrochar! Ele declarou: “Eles ficam bem no uniforme, mas não fazem gol!”. Paul Meyer compreendeu, como a maioria de nós, que há muito mais fatores limitantes e poderosos que um grupo com suas habilidades poderia supor.
Um líder mais atento e antenado entende que destravar esses impedimentos podem ser iniciados e desenvolvidos com programas IN COMPANY, e com ações muito simples: Palestras com o objetivo de levar os ouvintes a uma nova forma de pensar e de agir. A palestra intenta despertar uma verdade: a motivação está em cada qual.
Há quem diga que motivação não dura, banho também não. Risos. Por isso, recomenda-se constância para manter sua saúde. A atitude daqueles que compõem a equipe define a qualidade daquele grupo de trabalhadores.
“Fazer tempo” e criar espaço para workshops e cursos é imperativo como necessidade básica, com conteúdos consistentes como Comunicação Interpessoal, Relações Humanas no trabalho, A Harmonia das Personalidade, entre tantos outros.
Tão certo como “trocar pessoas”, às vezes se faz necessário, também é que trocar atitudes tem “o poder de mudar o mundo corporativo”.
Que no ano que se inicia, a união faça a força! De verdade. Lembrar que obter união requer disposição, a minha, primeiramente. Eu começo tomando banho, lavando da minha mente os conteúdos fixos que me impedem de ser equipe.
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