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Coaching levado a sério

  • Foto do escritor: Célia Chueire
    Célia Chueire
  • 3 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura


Foi em 1999 que realizei minha primeira sessão de coaching. Lembro-me que foi na Volvo. À época, o tema ainda engatinhava no Brasil uma vez que foi naquela década que aportou por aqui e causava uma certa desconfiança. De lá pra cá, apesar de já ter alcançado a solidez de que hoje desfruta, o termo Coaching ainda causa alguma confusão, seja por desconhecimento do seu significado, seja por experiências menos saudáveis. São dúvidas sobre sua finalidade, sobre quem tem autoridade para praticar o Coaching, como é um processo e que nome se dá ao cliente, que investimento é compensador de fato, se promove mesmo as mudanças que anuncia, e por aí vai.


É certo que quase todo mundo já ouviu falar de Coach, Coaching ou Coachee. Já não é um assunto novo depois de mais de trinta anos de prática no Brasil. A coisa não é complicada: enquanto Coach é uma pessoa, o Coaching é um processo, e Coachee é o cliente, ou seja, o que deseja aprimorar a vida pessoal e ou profissional.

​Essa atividade de desenvolvimento humano chegou para ficar. Já conquistou seu espaço no mercado, no vocabulário popular e atualmente, abrange qualquer área em que se tenha necessidade de destravar as potencialidades para alcançar resultados com mais rapidez. Pode ser coaching de vida, coaching executivo, educacional, esportivo e até o que mais a necessidade humana permite ou deseja.

A história conta que o termo teria se originado na Hungria no século XVI com as carruagens, as kocsi que em inglês , por semelhança de pronúnicia, derivou-se para coach, que em última análise deveria levar uma pessoa de um lugar para outro. No século XIX, na Inglaterra, o nome foi emprestado aos tutores que preparavam alunos para obterem bom desempenho nas provas. Mais tarde, tornou-se um tema ligado ao esporte e em seguindo, o nome e as técnicas foram, paulatinamente, sendo apropriadas pelo meio corporativo.


Por assim dizer, Coaching é uma parceria entre o coach e o coachee, uma relação de apoio e irrestrita confiança. O coachee não vem para uma sessão a fim de receber respostas prontas e sim para exprimir o que traz dentro de si, conteúdos esses que serão explorados pelo coach. Não é um processo terapêutico, nem treinamento. Outrossim uma caminhada, por tempo determinado, devidamente acompanhado, até alcançar sua meta ou dela se aproximar o melhor que se permita para aquele ciclo de sessões. Sir John Whitmore, diz em Coaching for Performance que “ O coaching concentra-se nas possibilidades futuras e não nos erros do passado.” Com foco no momento atual e futuro do coachee, o autor de O Jogo Interior do Tenis, Timothy Gallwey afirma que :"o adversário dentro da própria cabeça é mais formidável do que o do outro lado da rede".


Portanto, a missão do coach é ajudar os coachees a se conhecerem, transformarem suas metas em planos de ação e execução. Os que de fato estiverem comprometidos com o processo terão muitos ganhos. E uma nova atitude perante futuros obstáculos. Por isso, sem mais confusão podemos resumir como Gallwey: “Coaching é desbloquear o potencial das pessoas para maximizar seu próprio desempenho” Fazendo isso, o coaching estará sendo levado a sério.



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