O papel da comunicação no ambiente corporativo
- Célia Chueire

- 17 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

A maioria dos ambientes, assim como os corporativos, quase sempre sofre dos mesmos males que resultam de uma comunicação ineficaz, ruidosa, devido aos muitos e inevitáveis filtros.
Em uma alusão à história bíblica, é o que se poderia chamar de babel moderna.A narrativa sagrada nos conta que na intenção de chegar ao topo do céu, os homens tiveram sua linguagem confundida, o que os impediu de cumprir seu intento.
É curiosa uma das falas divinas: “O povo é um, e todos têm uma mesma língua; não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer Logo em seguida alerta: “confundamos ali a sua língua, para que não entendam um ao outro.”. Gênesis 11:6,7 E dessa forma sejam impedidos de alcançar o céu. Até aquele momento a comunicação fluía. Foi por uma imposição restritiva que a comunicação passou a ser o xis do problema. Xis dos grandes!
Quando a comunicação era fluída, sem ruídos, aquela equipe lastreava-se na sua unanimidade, todos se entendiam e não havia obstáculos que os impedisse:não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Quando a comunicação é azeitada e transparente, a equipe se torna de fato poderosa. Porém, é observável que a comunicação ineficaz, confundida e transtornada resulta em equipe enfraquecida. Consequentemente, a construção cessa, as pessoas andam em círculos e já não se alcança o lugar desejado. Caminhos são interrompidos: ruptura, partida, desistência.
No mundo moderno, tentamos reverter as “Babel” cotidianas dos ambientes de trabalho. Todo líder sabe que se não investir nesse controle de danos que resultam de uma comunicação disfuncional, ruidosa,“Babéis” continuarão acontecendo. Técnicas, estudos científicos, tecnologias e todo recurso disponível e criativo é aplicado numa luta constante e não necessariamente inglória, contra os males de uma comunicação inadequada, desprovida de empatia.
Seja no trabalho, na família ou no círculo de amigos, sempre será necessário termos boa vontade uns com os outros. E perdão. O relato da Torre de Babel contribui para que atentemos ao ego nosso de cada dia: a linguagem foi confundida porque na insolência o homem quis para si mesmo a condição de ser Divino. Somos arrogantes apesar da nossa pequenez humana, no que nos tornaríamos se tivéssemos o êxito em nos tornarmos Deus?
Na soberba, a essência dos problemas de comunicação interpessoal, interdepartamental e intrapessoal. Eu, nas vezes que “subi no salto”, dando poderes ao ego, perdi em resultados e afeto. O que me convence que no dia a dia, as técnicas não são suficientes. Contribuem e muito! Necessárias. Indispensáveis. Só que não bastam. O conhecimento está arquivado na mente e a mente é sagaz e mente.
Te confundi? Precisamos de mais compaixão no coração. E de perdão também. Para dar, receber e comunicar.
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